Após, 1 mês, do período carnavalesco. Compartilho com atraso, mas com grande alegria o sucesso, do encontro com o Casulo, ocorrido, nesse período em Chã Grande, na Serra do Xammaiar. Foram dez 10 se abrindo e experimentando a simples beleza de existir, de respirar, de participar, dos acontecimentos da vida. Algo bem especial, pra mim, que me foi mostrado, através desses últimos Casulos. É que o coração está sempre no presente e não importa o trauma. Se permitirmos, que esse material, que, por ventura surja, emergir para o consciente e deixar Ser, nesse momento, sem tentar mudar, ou transformá-lo, para algo "melhor" e apenas deixar Ser, seja por um instante se quer, no agora. É o suficiente para o corpo liberar a carga de toxina aprisionada pela interpretação negativa, que congelou no tempo e ficou como registro, criando uma mancha no corpo físico. Mesmo assim, com todo esse conteúdo pulsante e pronto para sair pelo ladrão, é possível liberá-lo e torná-lo parte consciente, de quem nós somos. Porque no fundo, não importa tanto o acontecimento, mas a permissão para o fluxo de energia seguir ou não, com a experiência. E olhando para a experiência com neutralidade, o coração pode permanecer naturalmente aberto e disponível, pois assim, ele facilmente se alegra e não se pertuba com o acontecimento. E como uma criança, ele simplesmente responde ao instante e não interpreta. E mesmo, com toda a dor presente, se olharmos despretenciosamente para o fluxo congelado, a barregem se abre e todo o potencial natural, volta ao que É e flui em uma página em branco, recebendo e participando da existência, podendo Ser e deixando Ser, simples e natural.
Grande alegria poder compartilhar dessa experiência com o Casulo!!!
Amor e Bênçãos!
Rafael
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